Jack-O-Mania XV

Wrestling é muito mais do que move-sets, mic-skills e todo o show que assistimos na TV. Wrestling é sobre pessoas de carne, ossos e sentimentos, como em qualquer um de nós. Isto não é novidade. Isto é apenas um fato que fazemos questão de esquecer, mesmo de maneira inconsciente. Porém um acontecimento nesta semana me fez entender isso mais do que nunca, de maneira à jamais esquecer novamente. E é sobre esse aspecto que analizaremos o wrestling nesta edição da Jack-O-Mania.

Aconteceu na WrestleMania XV:

Os seis títulos correntes da WWE em jogo. No supercard, além de uma Hell in a Cell, o main-event seria um combate esperado por todos. No ano de 1999, dois dos lutadores que mais roubaram a cena, que mais levaram o show nas costas e que mais dividia o público. Quem seria melhor, The Rock ou Stone Cold Steve Austin?

No primeiro dos três combates travados entre os dois em WrestleManias (Eles ainda se enfrentariam nas 'Manias X-Seven e XIX), Stone Cold derrotaria o campeão The Rock para se tornar pela terceira vez WWF Champion.



Tudo começou na volta de mais uma hora de almoço do meu trabalho regular, algo bem rotineiro. Como de costume, no trajeto fui observando as vitrines das lojas em direção ao meu posto de trabalho. Porém nesta caminhada pelas ruas do Rio de Janeiro, algo de diferente me chamou a atenção: Um DVD do Sting. Isso mesmo, em uma prateleira, um DVD com o Sting na capa e um boneco do lutador ao lado. Como não acredito em coincidências, resolvi entrar na loja para comprar a memorabília. Já dentro da loja, reparei que era um momento surreal. A loja era uma livraria evangélica. "Uau, que situação mais heterodoxa. Um DVD de Wrestling em uma loja evangélica. E justo de Sting, um lutador tão obscuro, herói do povo, porém introspecto. Certamente será mais alguma crendice sobre Sting e sua natureza obscura". Sendo assim, mesmo correndo os riscos do DVD ser mais uma coleção de passagens bíblicas somadas a conselhos aos pais em restringir o acesso de seus filhos ao esporte, como uma coisa demoníaca (Como já aconteceu, por exemplo, com o lutador brasileiro Diabo Loiro, que precisou ser chamado de Rurik em épocas de TV Record, para não ofender o bispo), decidi comprar. Tentei inclusive comprar o boneco (ok, "Action Figure") junto, mas não me foi permitido, era parte da divulgação.

Não é todo dia que encontramos memorabílias de wrestling dando sopa por aí.

O filme não é um DVD de Wrestling, sobre combates e carreira. Na verdade o filme é uma biografia sobre o homem por detrás da maquiagem: Steve Borden. Com o nome de "Momento da Verdade", a produção independente foi filmada em 2004, quando Sting não possuía contrato de lutador com nenhuma companhia (Embora estar contratado pela TNA para aparições). Com um enredo simples, o filme se desenrola a partir de um repórter entrevistando Sting após um combate bem sucedido. Nesta entrevista, Sting viaja pela sua vida, contando emoções e bastidores da carreira de um wrestling bem sucedido. Na
verdade, o mais bem sucedido, dentre os que não trabalharam para Vince McMahon.

Algumas cenas do filme me chamaram a atenção em especial e através das mesmas que iremos destrinchar o assunto por hoje.

Ato 1 "Deus me ajude": Sting, já vestido com sua roupa característica e portando seu bastão de beisebol, se prepara para entrar na arena. O anunciador já canta o seu nome, mas antes de passar pela rampa, Sting aproveita que ninguém o vê e faz sua prece: "Deus me ajude".

Subir em um ringue por si só já não é uma atitude fácil. Agüentar quedas e impactos, ter condicionamento físico para suportar todo o embate, executando cada movimento com uma precisão cirúrgica. Isso tudo sem se esquecer de ficar atento ao feedback do público presente, cuidando do entretenimento entre "taunts" e atitudes condizentes a sua gimmick. Isto é um senhor desafio, porém, é pra isso que os wrestlers treinam. O ponto é que se subir ao ringue em um show já é algo difícil, o caldo engrossa quando falamos dos tablados de grandes companhias, especialmente as televisionadas. Coisa que só quem já passou pode precisar ao certo o quão complicado é. Acontece que com o número de espectadores crescendo exponencialmente e o público sendo oriundo de culturas e países-mil, fazer um trabalho que agrade a todos realmente não é tarefa fácil. Sorte de quem fez o nome em épocas mais amenas. Além disso, a internet, que mais do que levar o show a países o qual ele oficialmente não é transmitido, é palco das opiniões, muitas vezes vorazes, que se espalham mais rápido do que Michael Schumacher cortando a St Devoute. Por estes fatores, se apresentar em federações Top como a WWE, WCW e TNA é totalmente diferente do que representar em federações Indy. Ainda mais caso a federação Indy tenha uma infra-estrutura pequena. E que isto fique bem claro, para que possamos julgar bem certos comentários predatórios que surgem de certas pessoas ligadas ao pro-wrestling, porém que nunca atingiram o estrelato.

Ato 2 "Sting ou Steve Borden?": Nesta cena, o jornalista chega ao camarim de Sting para começar a entrevista. Sting, ainda caracterizado, mantém seus olhos fitos no espelho sem oferecer nenhuma palavra. Nerovoso e até mesmo assustado, o jornalista começa a entrevista até perguntar: Você sempre dá entrevista com a maquiagem? Sting responde: Se você quer entrevistar o Sting, é com a pintura.

Wrestling também envolve interpretação e a criação de um personagem. Claro, wrestlers não são grandes atores, portanto seus personagens (muitas vezes criados por si próprios) possuem muito da sua própria personalidade. De qualquer forma, as atitudes tomadas pelo seu personagem, ou gimmick, não necessariamente são as mesmas que o lutador teria. Ou seja, Terry Bolea não é Hulk Hogan. Terry Bolea interpreta Hulk Hogan. Não nos esqueçamos disso. Sendo assim, Wrestling é sobre fases. Existem fases onde as atitudes do personagem serão voltadas a um ponto e existem fases que serão levadas a outros pontos. “Turns”, quando bem explicados, são completamente bem vindos. Chris Jericho, não deixou de ser boa-praça com os fãs de Wrestling e continua super atencioso em conceder entrevistas. Sua raiva contra os fãs se restringe as horas de trabalho. Delirious, antes um preferido do público do ROH, se aliou a stable Age of the Fall de Jimmy Jacobs. Tudo por ter o seu amor por Daizee Haze ridicularizado em um show. Mas isso não faz de Delirious, que também é professor de wrestling na academia da federação Indy mais popular dos Estados Unidos, alguém tão revolto quanto o seu personagem. A história nos conta de Turns polêmicos, como o de Hulk Hogan saindo da WWE e o de El Hijo del Santo, cujo turn foi tão polêmico que precisou ser revertido, mesmo que tenha sido sem nenhuma explicação ao público.

Confundir gimmick com a atitude real do lutador é um pouco demais, não é?

Ato 3 "Nem tudo é como queremos": Sting, já consagrado como a grande estrela da WCW, ao lado de Ric Flair, Hulk Hogan e Goldberg, abandonou seu visual surfista e adotou o visual corvo. Mesmo mantendo-se um babyface, sua pintura sombria, bastão de baseball e sobre-tudo preto se tornariam marcas registradas. Na cena em questão, Sting estava em estruturas tubulares no alto da arena, acompanhado com um dublê experiente. Sting, muito inseguro com a altitude, reclamava que demorou 20 minutos para subir até lá. Então o dublê avisava que pra descer era mais rápido, pois ele faria isso por rapel. Ordens de Eric Bischoff. Visivelmente conturbado com a decisão, Sting finalmente topa e o resultado acompanhamos nos Nitros. Sting descendo de rapel de telhados e até mesmo de helicópteros. Sim, helicópteros. Gastos absurdos e ultra-produções, marcas características da Monday Night War.

O fato é este. As vezes creditamos ao atleta (ou seria entertainer?) todo o crédito e demérito pela sua carreira. Porém, em grande parte do tempo, os lutadores são como peões no jogo de xadrez. Não como bispos ou torres. Sendo assim, muitos fatos estranhos, positivos e negativos, não podem ser creditados aos lutadores diretamente. Isso é um grande desafio, pois como não achar Super Crazy um mal lutador se em todos os combates dele assistíamos o mexicano perdendo sem ao menos poder executar seus movimentos? Atitude certa teve ele, que saiu do estado de conforto e pediu demissão da WWE. Enquanto isso os fãs que o viram na ECW (Real ECW, antes da WWE) e voltam a sonhar com os moonsaults do alto das galerias. Tenho certeza, ou pelo menos torço muito por isso, que Triple H e Kane não foram os responsáveis pela idéia do Angle de Necrofilia, uma das coisas mais lamentáveis do wrestling de todos os tempos. Será que Jobber é mesmo falta de talento? Será que Santino não é bom combatente? Não é isso que me dizem muitos vídeos de wrestlers pré-estrelato. Pesquisar, sempre é importante.

Ato 4 "Por detrás da fama e glamour": Em diversas cenas, Sting mostrou o lado negro do Wrestling. Devido a pressão, devido a rotina cansativa, devido a necessidade de tomar remédios para diminuir a dor e principalmente aos mais de 300 show anuais, a cabeça de Steve Borden pirou. Não ver sua família, faltar a aniversário dos filhos e as constantes brigas com sua esposa, faziam com que Sting muitas vezes fosse grosseiro com seus fãs. Tudo bem que seus fãs não tinham relação com seus problemas, mas quem nunca errou que atire a primeira pedra. A frase marcante fica em um segmento, onde Sting conversa com um fã em seu camarim: "Hoje em dia tudo mudou, tudo é mais difícil. Não é mais sobre simular a dor. Os fãs do Wrestling querem ver um sacrifício humano na arena e não ficam contentes com menos do que isso.

No meio desta confusão, Sting pensou em parar. Fama e dinheiro, já haviam atingido um patamar inimaginável. Porém sua vida pessoal ruía a medida que a profissional crescia. Em uma discussão com sua esposa por telefone, ele ouviu que a mesma era mais feliz quando se casaram e precisavam dormir no chão pela falta de dinheiro para comprar uma cama, do que agora que o dinheiro sobra mas Steve nunca está presente.

A natureza do Wrestling é cruel. Vale lembrar o pedido de Randy Orton no meio do ano, para ter uma folga já que sua primeira filha havia nascido. A folga foi negada, mas Randy acabou quebrando a sua clavícula e se ausentando dos ringues. O mais irônico é que, mesmo com a dor imensa da fratura, Orton disse que a contusão foi uma benção, pois pode acompanhar momentos importantes de sua criança.
Pensando nesta dura realidade, imediatamente penso em John Cena. O Doctor of Thugonomics é solteiro e dedica, sem reclamar, sua vida inteira para o wrestling. Muito dedicado e disciplinado, não vejo como não ganhar o renome que ganha. Infelizmente como foi dito anteriormente, nem tudo está nas mãos do lutador. Suas vitórias sobre oponentes fortes, de uma maneira tão fácil e simples, soam até mesmo como um desrespeito as demais carreiras, fazendo com que o Superstar viva numa dicotomia com o público: Em momentos é o grande herói, já em outros é o grande vilão. E não falo de storyline, mas sim em ser o pivô tanto do interesse quanto do desinteresse dos fãs ao show em questão.

Ato 5 "Não foi planejado. Eu só deixei tudo ir acontecendo": Sting começa a entrevista falando sobre sua carreira. Para responder como tudo começou, Sting diz que nunca pensou em ser um wrestler. Na verdade ele gostava mesmo de fisiculturismo, até que um grupo de fisiculturistas que incluía Brian Hellwig, ex-Mr Olímpia, convidou Steve Borden para começar a treinar luta livre. Depois de muita insistência, Sting começou a carreira. Com o nome de Flash Gordon, Steve Borden em breve se chamaria Sting. Hellwig, em breve se denominaria o Ultimate Warrior
Este é o ato que me levou a escrita desta crônica. Digo isto, pois quando pensei nesta crônica, pensei na revolta de certos fãs contra Sting, em especial contra uma opção de não participar de house shows e turnês internacionais. De fato, todos os outros assuntos abordados pelos atos, foram apenas assuntos consequentes a reflexão deste ocorrido.


As manifestações dos fãs, foram bem exoberbadas: “Dêem o título a AJ Styles e suspendam Sting”, “Sting é uma bichona”, “cara lixo”, “mandem ele a m..”. Em primeiro ponto me assustei. Depois compreendi. Compreendi que tal raiva e ataques, se deram a uma falta de reflexão sobre a carreira de Sting e vi que era necessário trazer isso até aqui.

Sting é uma lenda. Começou lutando com uma fama de “lutador exagerado”, pois machucava seus adversários. O tempo passou e a técnica de Sting foi sendo aprimorada. Bons finishers, boa atitude em ringue e um bom “taunt” para chamar o público. Além disso, foi o inventor do Stinger Splash: está aí a explicação do nome.
Costumo dizer que a WCW favoreceu realmente 5 lutadores e que em seus anos, formou apenas 3 lendas. Os favorecidos, obviamente foram Hulk Hogan, Ric Flair, somado com as três lendas criadas, Goldberg, Booker T e Sting. Sem dúvida nenhuma, das três lendas nascidas no solo do Nitro, Stinger foi a maior delas.
Os anos passaram e foram cruéis com o homem da pintura de corvo. Sting dedicou-se ao trabalho, independente dos problemas que seu corpo e vida pessoal passavam. Sting carregou a cruz da WCW e foi um dos principais fatores para que a Monday Night Wars pudesse existir. Sting foi um dos responsáveis mais diretos pela época que talvez
seja a de maior sucesso da história do Wrestling.

Sting começou a lutar em 1985, 23 anos atrás e após todos os transtornos, só faltou uma coisa a Sting. Não falo de lutar na WWE, mas falo de uma coisa que Ric Flair conseguiu fazer muito bem neste último ano: Uma forma de se aposentar dignamente.
Acontece que se Ric Flair era um homem (e é) bem relacionado no Wrestling, já Sting se dedicou completamente a WCW. Se Ric Flair planejou a sua carreira toda, conseguindo sucesso nas maiores promoções do mundo (NWA, WCW e WWE/F), Sting simplesmente deixou que sua carreira acontecesse, dia após dia. Em um espaço de tempo certamente curto, Sting soube que a WCW não existiria mais.A WCW era o seu palco. Era lá que Sting era a grande estrela. A WCW era o legado de Sting, seu reinado. Sem ela, o que seria do Stinger?

Com o fim da WCW, Sting se afastou do Wrestling. Após algum tempo, lutou em categorias Indies até chegar a recém formada TNA com contrato restrito a aparições. A TNA tomou forma, Sting voltou a lutar, certamente enxergando ali uma maneira de manter o seu nome na história. E vamos deixar bem claro: Merecidamente, por sinal.
A TNA cresceu, muito devido a nomes como Sting e outros integrantes da Main Event Mafia, sem nos esquecermos de Jeff Jarrett. E se hoje, podemos assistir TNA para ver o fenomenal AJ Styles, foi a presença das lendas que um dia levou nossos olhos a terra do ringue de sei lados.

Os anos se passaram e Sting conseguiu ver que sua missão na TNA se aproximava do fim. Seu corpo não aguenta mais, sua família precisa de sua atenção e as estrelas da TNA, assim como a própria companhia, cresceram de uma forma tal que já podem se estruturar e chamar a atenção para si, mesmo sem assistirmos a Scorpions Death Drops a cada quinta-feira.

Sting precisa parar. Sting quer parar. Mas Sting não pode parar. Não assim, não do nada. Vejo a main-storyline da TNA acima de tudo como uma despedida do monstro do Wrestling, uma maneira digna para sua aposentadoria: Algo que promete um final tão inesquecível quanto um “I Love You Ric”. Ao contrário de Ric Flair, Sting não possui um grande discípulo e muito menos um WrestleMania. Alguém vê uma forma mais grandiosa de uma aposentadoria para o Stinger do que envolver todo o roster no momento mais grandioso que a TNA já passou?

Um título, uma storyline, uma passagem de tocha. Uma demonstração que Sting já cumpriu tudo o que tinha para cumprir no Wrestling e que preparou a próxima geração para viver sem sua genialidade em promos, estilo e combates. Uma demonstração, transmitida pela TV e assistida por todo o mundo, que Sting cumpriu o seu papel. E se Sting não pode lutar como AJ Styles e não aguenta turnês com o mesmo vigor de Samoa Joe, quem se importa? Nesta orquestra do Wrestling, Sting é a estrela, Sting é o maestro. Que ele dê o tom para a banda da TNA tocar, para quando chegarmos a último ária de sua carreira, possamos na qualidade de público aplaudir, sabendo que, apesar dos pesares, Sting é sim uma grande lenda e se aposentou em paz, com o seu dever para o Wrestling mundial devidamente cumprido. E se existe alguma dúvida que Sting irá se aposentar em 2009, ela fica restrita a bruxa que está solta no momento: a crise econômica mundial. Caso Sting tenha feito o seu pé de meia, é hora de aproveitar a excelente oportunidade, cause Jack said so.

Essa Jack-O-Mania é uma homenagem a todos os que sentiram a falta das JOMs no blog e pediram pelo seu retorno, em especial ao Rolf - The Rock.

21 Comentários "Jack-O-Mania XV"

  1. Mais uma aula de Wrestling e de vida apresentada por você, Jack. Sting é um cara que quando se aposentar, lembraremos dele por sua dignidade, em lutar pela WCW e mesmo com propostas dignas, não ir para a WWE, onde o Vince McMahon maltrata os seus wrestlers.

    Hoje, creio que Sting é o nome principal da TNA, assim como da Main Event Mafia, mas não por sua participação, ou sua frequencia, mas pelo amor que ele apresenta ao fazer aquilo tudo.

    Espero que ele possa se aposentar em paz...

  2. Ótima crônica Jack. Ainda bem que as Jack-O-Manias voltaram ao menos por hoje.

    Um filme e uma idéia: 'Esrever uma crônica sobre ele', parte divididas em atos, a primeira parte é uma grande reflexão sobre o wrestler e o nervosismo, pressão dentre outras coisas que sofre quando vai lutar.

    Sting é sim um grande wrestler, nunca lutou na WWE e fez/faz muito sucesso.

    Não tem mais o que comentar, porque concordo quase inteiramente com você. Fez a crônica bem fácil de ler, e ainda citou um dos meus wrestlers favorios: Ultimate Warrior.

    Parabéns.

  3. Eu sempre gostei do sting e quando eu era mais ignorante sobre wretling o meu maior sonho era velo na wwe.
    Mais com o pássar do tempo eu vi que a wwe nao merecia um deus do wrestling profissional.

  4. Jack-O-Mania não tem definiçao, de excelente para cima.

    Sting é uma lenda na WCW e acho que um dos atos mais belos deles foi nunca ter ido para WWF/E, pois sabia que só a WCW era sua verdadeira casa, mesmo obtendo menos dinheiro e fama, mas ele tinha um prazer em lutar e não ganhar dinheiro, como superstars de hoje em dia (Batista! Batista! Batista!)

    A maior incógnita da TNA atualmente é como a carreira de um dos maiores lutadores da companhia, Sting, e como sua stable também.Acho que se a MEM cair, o show da TNA irá perder além de bons lutadores,várias lendas, pessoas que marcaram história no pro-wrestling mundial.

    Jack será que existe um nome pro filme?Ou é aqueles evangélicos, que só nas lojas da própia religião existe?

  5. Legend Killer, a JOM atinge uma definição indefinível, acima da perfeição.

    Gostei muito de ter uma JOM especial a mim, Rolf - The Rock.

    Você já havia comentado comigo esse filme, e bota comentado nisso, e ainda aperfeiçoou tudo isso aqui, daria um bom merchandising pro filme.

    Acho que com essa crônica maravilhosa, muitos poderão mudar de idéia quanto ao Sting, ele é uma lenda, muitos podem não ter visto ele no seu auge, mas ele fez muito sucesso e está velho, não te, como participar com freqüência.

    Acho bom todos gostarem dessa JOM, porque o Rolf - The Rock aprova!

  6. Por essa eu não esperava.
    Como o próprio Sting diz na TNA, todos merecem o que chamamos de "Respeito". Chamar o Sting de "bichona" só por que ele não faz House-Shows é o túmulo. Afinal, temos que levar em consideração que ele é um homem de 49 anos de idade, com diversas lesões, exausto de tanto lutar e tudo o mais.
    Permitam-me fazer um comentário pessoal: Não vejo nada de mais em AJ Styles. Vejo TNA por nomes como Matt Morgan (Sim, gosto do Matt Morgan), Jay Lethal, Kurt Angle, dentre outros.
    XD

  7. Sting é um dos poucos que cresceu sem lutar na empresa do McMahon.

    Sting é algo que o wrestling recebeu em troca de todo o seu objetivo de entretenimento e a paixão pelos fãs.

    Sting é homem que mesmo não podendo lutar constantemente e não lutando tao bem quanto lutava continua sendo uma marca no ringue de 4 ou 6 lados.

    Eu não gosto do Sting, nunca gostei do Sting, só sei que ele é uma lenda e eu o admiro bastante por seu trabalho ao longo de seus 23 anos de wrestling.

    Jack rulez, JOM sao perfeitas, acima de qualquer um na escrita, nos pensamentos, na mensagem que ela transmite.

  8. Isso sim é uma cônica perfeita, Sting esta cansado ele ta muito velho e ja acumulou tantas lutas e lesões e agora que naum vai em meros house-shows e turnes ele é um lixo quem tem o direito de julga-lo assim ele tem uma das mais respeitosas e lindas carreiras do wrestling, kd o esperto que disse isso que eu vo da um kcete nele,kkkkkkkk, meus parabens Jack e que sejam mais constantes essas maravilhosas JOM!

  9. Sting foi o primeiro Wrestler que eu vi, grande Homem.Ótima Jack!

  10. Sting no wrestling é como Jack nas crônicas.

  11. cronica extensa, muita atenção pro sting
    Post sem graça hoje

  12. Obrigado a todos elogios :-)

    Legend Killer: Nome do filme é Sting, momento da verdade.

    O filme é uma biografia, nem tem mensagem religiosa. Na verdade a única parte religiosa é quando o Sting fala que buscou seu contato com Deus quando estava em depressão, ou seja, só uma narração. Um filme como qualquer outro. Sobre onde você encontra pra venda, realmente não sei. O meu eu comprei por acaso, sem querer vi em uma vitrine. Me custou apenas 14 reais.

    SCSA, qual o motivo de você não gostar do Sting? Pura falta de empatia (não foi com a cara dele), ou algo em especial?

  13. http://www.submarino.com.br/produto/6/1601766

    link do filme

  14. Exatamente este. A produção é independente, não esperem nada de grandioso. E assistam em inglês, pois a legenda é horrível. Horrível do tipo, inventam nomes para os lutadores hehehe.

  15. Não é nada especial Jack, não vou muito com a cara do Sting, mas do mesmo jeito sei que ele é uma lenda dos ringues.

    Mais uma vez paranbéns por essa JOM ;)

  16. Sting é o Sting né, nunca foi para a WWE e mesmo assim é considerado um dos melhores de sempre. As vezes eu penso. Bah, criticamos tantos lutadores da WWE, TNA e outras federações por não terem boa técnica e afins. Já vi tanta gente comentar sobre o Sting, dizendo que tinha que abandonar, só aparecia de vez em quando, era folgado demais e só gosta de dinheiro. Mas me vejo na pele de um lutador, muitos Shows por semana, muitas contusões, fica longe da familia, as vezes nem os vê duranto o ano, e tudo isso para proporcionar grandes espetaculos a nós, e claro, encher o bolso de dinheiro tbm
    O Sting é um cara que eu admiro, por tudo que fez e continua fazendo, e com certeza merece uma despedida estilo Ric Flair :p yeah

    Grande JOM, sobre um Grande Wrestler
    Abs

  17. cara,vc eh talento puro!!!!!!
    parabéns por essa crônica maravilhosa!!!!!
    continue sempre assim

  18. ótima JOM, ótima msm.

    só não gostei da parte q vc é preconcentuoso para com os evangélicos. q mal nós evangélicos fazemos? (com exceções, assim como em qualquer coisa q envolva seres humanos) só queremos q as pessoas percebam q a vida com DEUS é bem melhor do q a vida sem Ele. tudo bem q alguns exageram, são fanáticos e talz, porém ñ é a maioria: a maioria trabalha dia e noite para o bem estar do próximo.

  19. Anônimo,

    Puxa vida! Eu fui preconceituoso? Mil perdões! Não foi esta minha intenção não.

    Se possível, me mostre que parte te deu este entendimento para que possa me explicar. A única coisa que falei sobre evangélicos (Inclusive Sting, HBK, Chris Jericho, AJ Styles..todos são) é que achei o DVD em uma loja evangélica...e uma das últimas coisas que pensei que poderia acontecer era achar o DVD de Wrestling numa loja evangélica :P

  20. na parte q vc chama o cara da record de "bispo" soou meio agressivo. mas se n foi sua intenção, tudo certo então ^^

  21. Ué, mas ele não é bispo? O.o Bispo Macedo. Não é assim que ele mesmo se identifica?

    É um fato real, mandaram o cara mudar de nome por questões religiosas :-P

    Não entendi a ofensa não, pensei que era até um pronome de tratamento, de respeito :P

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